São muitas as pequenas e médias empresas que por estes dias decidiram fechar as suas portas para conter o contágio por covid-19.

O teletrabalho foi uma das opções nalguns casos, noutros o acompanhamento a filhos com menos de 12 anos condicionou o número de trabalhadores.

O presidente do NERBE/AEBAL, considera que “se vive uma crise com impactes avassaladores na economia”.

“Está-se numa fase em que são necessárias medidas robustas por parte do governo. Robustas e céleres, em que os empresários tenham acesso fácil às mesmas e não, medidas burocráticas que só asfixiam a economia”, frisa Filipe Pombeiro, deixando claro que “não há outra hipótese perante esta crise sem precedentes. Ou as empresas são auxiliadas rapidamente ou definharão.”.

“Certo é, contudo, que a contenção que se vive faz parar a economia por completo”, avança, identificando os serviços que já fecharam portas, “especialmente os ligados ao setor do turismo. As micro e pequenas empresas não vão aguentar esta segunda fase de confinamento se não forma auxiliadas imediatamente, sobretudos as empresas ligadas à restauração, ao comércio local”.

Para Filipe Pombeiro “é necessária uma injeção financeira grande na economia”. O presidente da Direção do NERBE/AEBAL está “preocupado” e lembra que será preciso, também, “o apoio da Segurança Social no pagamento das remunerações”, no sentido de se “evitarem despedimentos”.