Durante os trabalhos em curso na empreitada de construção do Centro de Viola Campaniça, Artes e Ofícios de Castro Verde foram descobertos, junto à Basílica Real, significativos vestígios arqueológicos que, neste momento, estão a ser devidamente investigados.
Enquanto proprietária da obra, a Câmara Municipal de Castro Verde endereçou um convite ao arqueólogo e historiador Manuel Maria para constituir e coordenar a equipa que, desde há cerca de duas semanas, está a trabalhar no local. Este processo decorre no âmbito de uma
parceria estabelecida com a CORTIÇOL – Cooperativa de Informação e Cultural de Castro Verde que disponibilizou os técnicos do Museu da Lucerna para trabalhar nesta investigação.
Devidamente supervisionadas pela Direção Regional de Cultura do Alentejo, as investigações decorrem neste momento com a maior normalidade e, em termos gerais, não têm impedido a evolução da obra do Centro de Viola Campaniça, embora devam ser consideradas as condicionantes inerentes a um processo com estas características.
Ontem, o Presidente da Câmara Municipal de Castro Verde, António José Brito, visitou os trabalhos em curso no
local, acompanhado pelo arqueólogo Manuel Maia, pelo presidente da Cortiçol, João Alberto Fragoso, e por técnicos da Divisão de Obras e Urbanismo da autarquia.