A desertificação física é o que se sente, a desertificação humana é o que se vê…
Está à frente dos nossos olhos, mesmo que nem camelos sejamos…
Estas desertificações estão a dizimar o Baixo Alentejo, enquanto o baile segue, com mais artistas que espectadores!
É impressionante a passividade que se vê…
A desertificação humana é o maior problema do Baixo Alentejo, que sobre isso não tenhamos a menor dúvida.
A relação entre a taxa de mortalidade e natalidade é, em muitos casos, assustadora!
Mas ninguém parece preocupar-se…
Nem uma ai, nem ui…nem um grito, nem um lamento.
Os “agentes” regionais vão entretendo-se com os telemóveis, a casa primordial por estes dias sem rumo, onde vivem e não fazem outra coisa senão ocupar o tempo a promover (-se), divulgando tanta coisa, para tão pouca gente!
Falta gente à nossa terra…aos nossos montes e aldeias, à nossa região,…
Urge agir sobre essa temática…
Na próxima década, dizem os estudiosos, o Baixo Alentejo vai perder 1/3 da população, e na sub-região do Campo Branco a situação ainda é, consideravelmente, mais dramática…
…Falta gente à nossa terra!
Acordemos, minha gente!…enquanto é tempo!
Jornalista – Rui Rosa