Para combater as alterações climáticas, o presidente da Quercus defendeu que deve haver um trabalho conjunto com o Estado e as autarquias, reiterando que se deve fazer mais pela floresta.
O presidente da Quercus, Paulo do Carmo, manifestou a necessidade de ser declarado o estado de emergência climática para o Alentejo, de modo a combater a desertificação naquela zona.
Paulo do Carmo falava numa conferência de imprensa da “Iniciativa Pró-Montado Alentejo” sobre o agravamento das alterações climáticas no Alentejo, na Academia das Ciências, em Lisboa.
“Gradualmente, estamos a perder árvores” no Alentejo
“Acho que era altura de pensarmos seriamente em fazer um desafio às várias autoridades e declarar emergência climática para o Alentejo”, afirmou o dirigente, adiantando que há países como a Alemanha, Bélgica, Canada e Estados Unidos que já o fizeram.
Para combater as alterações climáticas, o presidente da Quercus defendeu que deve haver um trabalho conjunto com o Estado e as autarquias, reiterando que se deve fazer mais pela floresta.
“Nós não podemos só dizer que estamos num bom caminho, que estamos a apostar na descarbonização da economia… É preciso fazer mais na floresta”, sublinhou.
De acordo com o dirigente, é preciso apostar na reflorestação da zona e olhar de forma diferente para o montado.