A qualidade do ar esteve em discussão na última Assembleia Municipal de Aljustrel.
Os cidadãos de Aljustrel bem como várias entidades da região, consideram existir na vila e em redor problemas relacionados com a qualidade do ar, decorrente de um pó negro, alegadamente proveniente da mina que invade toda a localidade, desde há cerca de nove anos.

Num comunicado enviado à Rádio Pax, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo esclarece que em articulação com a ULSBA e as Autoridades de Saúde, “tem promovido uma análise do perfil de saúde e a respectiva monitorização permanente da região em geral e por cada unidade funcional em particular, identificando os problemas de saúde e as medidas de resposta e de minimização dos factores de risco envolvidos”.

A ARS Alentejo anuncia a implementação de Planos Locais de Saúde.
Sobre o pó negro que atinge Aljustrel, a ARS adianta que “em articulação com as entidades competentes pela qualidade do ar e pelo licenciamento e fiscalização da actividade mineira, considerou-se ser necessário apurar a sua composição e estabelecer medidas para mitigar os seus efeitos”.

“De momento não é possível estabelecer uma relação causal directa e única com os problemas de saúde da população”, frisa a mesma fonte.
E adianta, que não se verificaram, até ao momento, “alterações significativas nos dados que justifiquem esta relação, quer em termos de morbilidade quer em termos de mortalidade”.

A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo e a ARS Alentejo, assim como as Autoridades de Saúde continuam a monitorizar os dados disponibilizados, “de forma a que sejam estabelecidas as medidas necessárias às circunstâncias que forem surgindo”.