O presidente da câmara de Castro Verde considera que a oposição se está a esquecer deliberadamente do estado em que o concelho estava em 2017 fruto da inércia do então executivo comunista. Segundo António José Brito, os eleitos da CDU deviam lembrar-se de que “o povo tem memória e sabe em que estado em que ficaram algumas das infraestruturas mais importantes do concelho”, daí não entender os ataques injustificados de que o seu executivo é alvo por parte da oposição “o que eu compreendo menos é de facto a falta de memória das pessoas. É que a CDU e muito dos seus apoiantes falam de problemas que existem no concelho de Castro Verde como se estivessem na oposição há trinta ou quarenta anos. É bom recordar que este executivo do PS chegou a câmara há pouco mais que dois anos. E durante esse tempo o que temos estado a fazer é resolver problemas. Isto chega a dar graça, porque o que estamos a fazer é resolver problemas que herdamos fruto da gestão de quarenta anos da CDU. É verdade que nem tudo foi mau, certamente houve coisas muito positivas como é óbvio e todos sabemos disso, aliás, seria hipocrisia da nossa parte não reconhecer o que de positivo foi feito. Agora é bom que a CDU no discurso politica que tem tenha na memória do modo como encontramos o concelho. Dou-lhes estes exemplos que ilustram bem o que quero dizer: Vejamos como encontramos a rede de água, a estrada de Santa Barbara de Padrões, a estrada para Casével, o Pavilhão Municipal e do modo como encontramos a Escola Secundária. Portanto, tudo isto é fruto daquilo que foi o efeito de uma governação de quarenta anos. Não fomos nós, executivo do PS, que permitiu deixar chegar as coisas a este ponto. Aliás, pelo contrário, este executivo o que está a fazer é resolver esses problemas que encontrou. Às vezes aquilo que me parece é que a CDU e os seus vereadores e os seus eleitos parecem que querem ignorar ou parece m acreditar que as pessoas não têm memória e sabem que isso que acabei de dizer é rigorosamente verdade e facilmente constatável, e não se lembram, ou esquecem-se de propósito, daquilo que não fizeram e o modo como o concelho se encontrava em 2017, como deixaram o concelho, quando democraticamente os castrenses decidiram dar uma maioria ao Partido Socialista” remata o autarca socialista de Castro Verde