Tal como se costuma dizer sobre as bruxas, eu nunca as ví, mas que elas existem, isso é um facto.
Essas forças misteriosas, que não se veêm mas que se sentem, manifestam-se das mais variadas formas. Diretamente, por influência, por imposição, através de intrepostas pessoas… tudo com um objetivo. E normalmente esse objetivo é conseguido. Sim, porque esaas forças têm muita força, passe o pleonasmo. Conseguem levar a água ao seu moinho. Conseguem os seus objetivos. Ou porque a força sobre quem é exercida é demasiada, ou porque quem as sofre abdica do que pensa, outras vezes a influência de quem as exerce é enorme, iclusive consegue levar os outros a mudar a sua opinião inicial.
Quem exerce normalmente estas forças de bloqueio? Bem… por norma é a pessoa ou pessoas que não tem ou não têm confiança nas suas capacidades. Com medo de serem ultrapassadas, utilizam todos os artifícios para afastar quem lhes possa ameaçar o lugar ou fazer frente em qualquer assunto ou posição.
Mas essas forças misteriosas e muitas vezes invisíveis também se manifestam de outras formas. Muitas vezes, dão-te palmadinhas nas costas, incentivam-te, inclusive aconselham-te mas sabendo que o seu magistério de influência tudo fará para que não consigas os teus objetivos.
Quem sofre realmente com o bloqueio exercido é quem tem que decidir sobre o assunto e quem é o objeto dessa decisão.
Compreendo perfeitamente a posição de quem tem que decidir. Não é fácil. Nada mesmo. Tem que confrontar a sua decisão com imposições colocadas por outros e por vezes tem que ceder nuns pontos para conseguir outros à posteriori. Compreensível. Pensar num bem maior ao invés de tentar algo que lhe podia resolver um assunto pontual. Para quem é objeto dessas densas e muitas vezes tenebrosas forças, o melhor é sorrir, avançar e demonstrar a todos e a todas que o seu exercício, a sua tentativa de impedir o sucesso, irá resvalar na própria incompetência, na sua incapacidade e verificar que o sucesso de uns não impede a afirmação de outros.
O sol, quando brilha, é para todos meus amigos! E uma sombra, por vezes até ajuda!

José Francisco Encarnação
Presidente da Assembleia da UFAGP