A Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja fechou hoje as contas de 2017 com aprovação do Relatório e Contas do ano anterior com pior resultado da década
“Infelizmente ficaram agora confirmados os receios que preocuparam a novaadministração logo que assumiu funções em novembro, altura em pouco já se podia fazer para conter os danos causados pela gestão do último quadriénio” realça, Rui Marreiros, Administrador Executivo da EMAS.
“A Empresa registou o pior resultado económico, pelo menos, dos últimos 11 anos, com um resultado líquido do exercício negativo” constata.
“Apesar de não ser fácil recuperar de um dia para o outro de um desequilíbrio que foi criado ao longo de quatro anos, este facto não deve trazer preocupaçõesacrescidas para colaboradores, clientes e parceiros,atendendo a que trajetória de recuperação está já em marcha e esta administração tudo fará para que o real valor da empresa não seja afetado” frisa Rui Marreiros.
“Pode não ser num ano, neste primeiro ano, mas vamos seguramente recuperar porque juntos fazemos da água a nossa prioridade, com os nossos colaboradores que são a nossa força, para continuarmos a ser uma referência no serviço público municipal” sublinha o Administrador Executivo da EMAS.
“Na verdade é preciso recuar a 2006, para encontra um resultado pior, uma situação que somada à dívida a bancos e a empreiteiros de cerca de 2.5 milhões de euros que foi necessário liquidar nos últimos meses do ano, torna esta situação ainda mais complexa do ponto de vista estrutural que a encontrada em 2009, altura em que a empresa sofria também de graves desequilíbrios financeiros” conclui Rui Marreiros.