A EMAS de Beja, preparou para 2019 um plano operacional estratégico que visa uma melhoria significativa na gestão das redes de águas residuais do concelho de Beja. Naturalmente que o maior valor acrescentado para esta questão decorre da nova Estação de Tratamento de Águas Residuais de Beja.
Complementarmente, o conhecimento e a experiência da empresa na gestão deste tipo de infraestruturas, permitiu diagnosticar as necessidades de intervenção mais urgentes a este nível, com especial incidência nas questões relacionadas com a operação, manutenção e funcionamento da rede de águas residuais e pluviais, bem como dos investimentos necessários a este objetivo.
Neste sentido, será feita uma aposta em intervenções de manutenção preventiva e corretiva, que se espera que venham a traduzir-se numa diminuição do número de ocorrências relacionadas com as obstruções na rede de saneamento.
Para o efeito está já em curso um levantamento global e pormenorizado do cadastro, numa rede que é composta por mais de 170 km de extensão total, contabilizando um total de 4623 caixas de visita.
A atual estratégia adotada, em simultâneo com entrada em funcionamento da nova ETAR de Beja, colocará a cidade como uma referência ao nível do tratamento de águas residuais urbanas, em linha com aquilo que já foi possível atingir em outros setores.
Será assim possível fechar o ciclo urbano da água, nas suas duas dimensões operacionais de “alta” e “baixa”, mas também nas suas duas dimensões ambientais, captando água no meio hídrico com um menor índice de perdas, diminuindo a pressão da captação em ambiente de escassez, mas simultaneamente devolvendo a água residual tratada com uma qualidade compatível com o meio recetor, evitando impactos negativos nos estado das massas águas e nos ecossistemas naturais associados.