
Neste espaço Informativo iremos recuperar Notícias que alimentaram a Comunicação Social e a opinião pública, envoltas em mais ou menos polémica. Neste caso, muita…
Foram alvo de discussão nas Redes Sociais gerando os mais díspares comentários, muitos, pouco edificantes, sublinhe-se.
A requalificação da Basílica Real de Castro Verde foi uma das discussões mais acesas no seio dos castrenses nos últimos anos.
Obras de Requalificação
Este, que é o mais emblemático monumento religioso do concelho, encontrava-se numa situação de degradação de bradar aos deuses, literalmente.
O atual executivo da Câmara Municipal prometeu requalificar a Basílica Real e foi aquilo que se vê.
É caso para dizer, Basílica Real de Castro Verde quem te viu e quem te vê…

Recuperemos a reportagem que ilustrou na altura a reabertura da sua Basílica Real ao público e ao culto.
As celebrações aconteceram a 8 de dezembro de 2019, dia de Nossa Senhora da Conceição, meses depois do Templo ter encerrado para obras.
Quatro meses depois de ter fechado para obras, a Basílica de Castro Verde está agora em condições de ser reaberta ao culto.

“A Basílica Real de Castro Verde reabriu ao culto domingo, 8 de dezembro de 2019. pelas 16h00, após obras de requalificação (1ª fase) que contemplaram, recorde-se, a limpeza manual do telhado, o arranjo de portas e janelas e a pintura total do monumento”, anuncia o município alentejano.
Para assinalar o acontecimento, foi preparado um programa que integra a festa em honra de Nossa Senhora da Conceição, promovida pela paróquia de Castro Verde e presidida pelo Bispo de Beja, D. João Marcos.

Depois da cerimónia de reabertura, onde esteve o secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel, foi celebrada uma missa solene, seguida de procissão em honra da Padroeira de Portugal, que percorreu várias artérias da vila.
À primeira fase das obras de requalificação desta igreja matriz, no valor de 65 mil euros, segue-se uma segunda fase que implica um investimento na ordem dos 380 mil euros. Para fazer face a este valor, foi necessário proceder a uma candidatura a fundos comunitários, entretanto já aprovada, através do Programa Operacional Regional do Alentejo 2020. Uma intervenção de conservação e restauro do teto pintado em madeira da Basílica Real, foi o objeto desta candidatura que assegura 85% dos apoios.

Os restantes 15% serão assegurados, segundo o presidente da câmara de Castro Verde, António José Brito, em declarações à Rádio Castrense, pela “empresa mineira Somincor”, que ao abrigo da Lei do Mecenato, “aceitou a proposta do município para apoiar o projeto.”
Ciente da importância desta intervenção “no monumento mais importante de Castro Verde”, o autarca mostrou-se “satisfeito” com o desenrolar das obras de reabilitação, esperando que a segunda fase se concretize “muito em breve”.

Construída em 1573 por D. Sebastião, viria a receber do rei D. João V, em 1735, o estatuto de Basílica Real. O templo, que marca o núcleo urbano da vila, tem nas suas paredes milhares de azulejos do século XVIII que retratam a Batalha de Ourique, sendo também uma homenagem à vitória do primeiro rei de Portugal – D. Afonso Henriques – sobre os cinco reis mouros, em 1139.
O estado de degradação a que chegou, levou à suspensão do culto, em 2018. Permaneceu, contudo, aberto à fruição do público, o Tesouro da Basílica, um núcleo museológico de arte sacra, onde se podem apreciar algumas das alfaias religiosas mais importantes do concelho, com especial destaque para a Cabeça-Relicário de São Fabião (Casével) e a Custódia da própria Basílica.
