A Assembleia Municipal de Castro Verde aprovou ontem à noite em sessão extraordinária a autorização para que o município possa contrair um empréstimo que visa fazer face aos investimentos que a autarquia planeia executar.
A aprovação contou com os votos favoráveis dos vogais do PS e a abstenção dos eleitos da CDU.
No final da Assembleia Municipal o presidente da Câmara de Castro Verde mostrou-se satisfeito salientando que esta decisão era fundamental e foi o início de um processo de discussão e debate político em torno da intenção da Câmara Municipal.
Depois da aprovação em reunião de Câmara a Assembleia Municipal analisou e votou os termos de uma proposta de um empréstimo que assenta basicamente em três áreas que o presidente da Câmara, António José Brito, inumerou “a primeira prende-se com a Regeneração Urbana em Castro Verde, nomeadamente a requalificação de algumas áreas da Vila no âmbito do projecto de requalificação urbana que temos em cima da mesa e que carece agora de projectos para que possa avançar e que terá apoio de Fundos Comunitários. A segunda área é composta por quatro obras das quais destaco duas: Zona de Actividades Económicas, ressalvando que o concelho de Castro Verde é o único do distrito de Beja que não tem um espaço esta natureza. Portanto, queremos ter uma área que acolha empresas, achamos que é fundamental tê-la e vamos tê-la. Por outro lado queremos avançar com a requalificação da Rede de Águas da Vila que é uma prioridade e da qual não abdicamos por ser um problema gravíssimo que temos em Castro Verde. Uma parte, significativa, do empréstimo vai ser consumida por esta requalificação. Finalmente há, digamos, uma terceira prioridade que é a e estrada para Santa Bárbara de Padrões até a Mina de Neves Corvo. Portanto, trata-se de um conjunto de investimentos absolutamente fundamentais para o concelho de Castro Verde por isso entendemos que devem ser concretizados este mandato dai termos proposto a autorização à Assembleia Municipal para a contracção deste empréstimo” salientou o autarca socialista.
Quanto ao Vogal da CDU, António Jerónimo, salientou que a bancada da CDU se absteve para “não impedir que a autarquia ficasse sem puder recorrer a banca para fazer investimentos, sublinho isso, investimentos, pois este empréstimo é para fazer obras e não para pagar dividas como os socialistas andam a proclamar” disse.