Na Ordem do dia esteve a apreciação e votação de Proposta de Fixação da Taxa de Participação no IRS, em 2019.
A proposta do PS de fixação da taxa em 4, 5% foi aprovado por maioria com os votos favoráveis do PS, os eleitos da CDU, 8 abstiveram-se, 2 votaram contra.

Quanto à apreciação e votação de Proposta de Fixação das Taxas Municipais sobre Imóveis, em 2019 a proposta do PS foi aprovada por unanimidade, sendo que a taxa a aplicar no próximo ano é a mínima ou seja, 0, 3%

Relativamente à apreciação e votação de Proposta de Lançamento da Derrama sobre IRC, em 2019 a proposta socialista foi aprovada com os votos favoráveis dos eleitos do PS e abstenção de 9 vogais da CDU e um voto contra. Neste particular a derrama sobre IRC será de 1,5% a empresas cujos montantes facturados sejam superiores a 150 mil euros e isenção para as que facturem abaixo desta cifra.

No final da Assembleia Municipal o presidente da câmara de Castro Verde, António José Brito congratulou-se com a aprovação da Taxa de Participação no IRS em 2019 por entender que “esta proposta traduz a nossa vontade e compromisso politico em aliviar a cargas de impostos que os castrenses pagam. Não posso deixar de passar em claro o desnorte da CDU que em reunião de câmara, os seus vereadores votaram contra esta nossa proposta e na assembleia municipal voltaram a não estar em sintonia pois oito vogais abstiveram-se e dois votaram contra. O mais importante, sublinho, é que a nossa proposta foi aprovada e quem ganha com isso são os nossos conterrâneos”

Quanto à vogal da CDU, Manuela Florêncio, realçou que a bancada da CDU aprovou a proposta do PS porque “não queremos ser um obstáculo à actividade do executivo. Somos responsáveis e essa nossa votação demonstrativa disso mesmo”.
Questionada sobre algum divisionismo no seio da CDU face ao antagonismo evidenciado na votação dos vereadores comunistas, que votaram contra, e a votação dos vogais que se abstiveram, disse “não interpretar esta postura como antagónica, nem reveladora de qualquer tipo de divisão interna. Os vereadores da CDU optaram por votar contra, nós decidimos abstermo-nos de molde a que a proposta do PS passasse e desta forma não estarmos a condicionar a sua acção política” concluiu.