A Barragem de Alqueva é hoje a maior reserva de água do país. A capacidade de produção elétrica começou por ser de 260MW, o suficiente para fornecer o distrito de Beja, tendo a potência sido duplicada em 2012 para 520MW.

A Barragem de Alqueva é uma barragem em arco portuguesa situada sobre o rio Guadiana próximo da localidade de Alqueva, que lhe deu o nome, da freguesia atual de Amieira e Alqueva, do município de Portel, e ligando, na margem oposta, à freguesia de Moura (Santo Agostinho e São João Batista) e Santo Amador, do município de Moura, na região do Alentejo.
A construção desta barragem permitiu a criação do maior reservatório artificial de água da Europa Ocidental, também chamado de Grande Lago .[1]
A paisagem em torno do grande lago do Alqueva.
Possui uma altura de 96 m acima da fundação e um comprimento de coroamento de 458 m[2]. A capacidade instalada de produção de energia elétrica começou por ser de 260 MW, tendo sido alvo de um reforço de potência que permitiu ampliar a capacidade do empreendimento para 520 megawatts (MW) (desde 15 de outubro de 2012), com dois grupos geradores reversíveis, que deverão produzir anualmente 381 gigawatt hora (GWh). A albufeira atinge, à cota máxima, os 250 km², sendo então o maior lago artificial da Europa Ocidental.
Foi construída com o objetivo de regadio para toda a zona do Alentejo e produção de energia elétrica, para além de outras atividades complementares. Diversas infraestruturas do sistema global encontram-se já construídas (barragem de Pedrógão, infraestrutura 12, Aldeia da Luz) e muitas outras em fase avançada de projeto.
Em Outubro de 2012, entrou em serviço o reforço de potência da Barragem de Alqueva, constituído por uma nova central com dois grupos geradores reversíveis, com 130 MW de potência cada um, duplicando a potência instalada da Barragem.
No início de 2015, entre investimento público e privado o projeto de regadio de Alqueva mobilizou já €4 mil milhões, a que se irão juntar mais €1000 milhões até 2020, nomeadamente potenciados pelos apoios da Comissão Europeia. Quanto ao impacto no mercado de trabalho, entre empregos criados de forma direta e induzidos indiretamente pelos projetos desenvolvidos em Alqueva, a EDIA estima que se possa estar no patamar dos 20 mil postos de trabalho.[3]
A EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva foi criada em 1995, está sob a tutela do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e tem sede em Beja. Tem como missão gerir o empreendimento de Alqueva para a promoção do desenvolvimento económico e social nos 20 concelhos dos distritos de Beja, Évora, Portalegre e Setúbal a que corresponde a sua área de intervenção.[4]
In. Wikipédia, a enciclopédia livre

Obras de ligação da barragem Do Roxo à Rocha já começaram…
O Alentejo celebra uma boa notícia com o início das obras que irão levar água do Alqueva à barragem do Monte da Rocha. Este marco, alcançado após um longo percurso de muito trabalho e esforço, representa uma conquista significativa para a região e para todos os que nela vivem.
As obras, que começaram oficialmente no dia 3 de julho de 2024, prometem transformar a gestão hídrica no Alentejo, assegurando um fornecimento mais estável e sustentável de água para a barragem do Monte da Rocha. Este projeto é crucial para o desenvolvimento agrícola e para o abastecimento das populações locais, garantindo uma melhor qualidade de vida e promovendo a sustentabilidade ambiental na região.
A concretização deste projeto é o resultado de um esforço conjunto de várias entidades e do empenho das comunidades locais, que agora veem o início das obras como um passo decisivo para o futuro do Alentejo.
Rádio Campanário
Foto/Titulo – A Terceira Dimensão: Barragem de Alqueva