2018 é considerado pelo presidente da Associação de Agricultores do Campo Branco “como um dos melhores das últimas décadas” realça José da Luz Pereira “de facto, depois da seca severa que quase nos asfixiou e que tantas dores de cabeça e prejuízos nos causou, felizmente que choveu muito o que possibilitou que as sementeiras se fizessem e que tivessem embelezado os nossos campos e as nossas esperanças em dias melhores. Vivemos dias muito complicados com a seca. Não ter água para abeberamento do gado até nos cortava a alma. Foi um período muito complicado mas que soubemos resolver com muito esforço, sacrifícios e investimentos financeiros que fomos obrigados a fazer para que não faltasse comida para os nossos animais”.
Depois da tempestade veio a bonança, dirão alguns, mas não é bem assim esclarece o presidente da AACB “tem sido de facto um ano bom ao nível da produção de cereais e de palha mas isso nãos significa que os rendimentos dos agricultores tenham crescido substancialmente pois a maior oferta e a abundância fez com que os preços descessem. Ainda assim reconhecemos que estamos perante um ano bom dos melhores das últimas décadas, repito, esperando que a seca cíclica que nos tem afectado nos últimos anos não se agudize, de molde a que tenhamos um sector agrícola ligado ao sequeiro forte pois se assim for ganharão os produtores e os consumidores ” revela José da Luz Pereira.