A afirmação é de Edgar Santos, responsável pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), no Alentejo.
“É com muita dificuldade” que, desde o último domingo, data em que os enfermeiros passaram a cumprir 35 horas semanais de trabalho, “que se está a fazer face a esta diminuição da carga horária na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA)”.
Edgar Santos, dirigente do SEP no Alentejo, em declarações à Voz da Planície, revelou que a situação na ULSBA é semelhante a de outras instituições e que é “com muita dificuldade que se está a fazer face a esta diminuição” da carga horária semanal dos enfermeiros. Afirma que a situação “não é pior”, uma vez que, há profissionais que, ainda, estão a ponderar a passagem para as 35 horas semanais de trabalho.
Questionado quanto às perspetivas futuras que esta diminuição possa trazer, em particular, para a ULSBA, o sindicalista sublinha que caso o Ministério da Saúde não avance rapidamente com a contratação de enfermeiros, a situação vai ser ainda mais caótica.
Recorde-se que Edgar Santos, antes desta passagem das 40 para as 35 horas semanais alertou para o facto de faltarem na altura, 180 enfermeiros na ULSBA.