Têm sido inúmeras as queixas que têm chegado à nossa redacção reportando caso que em nada abonam os CTT nem dignificam esta empresa pública que está a prestar um serviço péssimo à população “por falta de profissionais” revelaram-nos fontes junto dos CTT.
Exemplos caricatos muitos dos quais surreais. Cartas que são colocadas em apartados que não correspondem aos destinatários. Atrasos na entrega do correio que, por exemplo, nalguns casos, quando os destinatários recebem as cartas da reforma já tem passado o prazo de recebimento; casos em que quando as cartas referentes ao confirmativo dos pagamento de seguros chegam aos seus destinatários já os seus proprietários foram multados, pois estas cartas continham os dísticos que tem que ser colocados nos carros. Como não as receberam a tempo foram punidos. Reclamações não faltam no que concerne a este caso. Mais grave ainda, há inúmeras situações em que os cidadãos são penalizados por receberem fora de tempo cartas para pagamentos, cuja data limite é ultrapassada devido aos atrasos, facto que acarreta coimas que tem sido contestadas de forma veemente junto dos CTT.
O caso mais grave que nos chegou à mesa da redacção prende-se com casos relacionados com questões bem mais graves, um dos exemplos mais nítido que nos foi denunciado e confirmado foi o de um cidadão que espera da carta com a convocação para uma inspecção médica, que visava a sua aposentação, ora, a carta chegou ao utente depois do prazo da referida inspecção médica. Só a compreensão e a intervenção “pela porta do cavalo” evitou que esta inspecção fosse cancelada.
Outro exemplo caricato. Se morar, por exemplo, em Beja e enviar uma carta a um seu conterrâneo, a carta vai a Lisboa e só depois regressa a Beja. Inadmissível, contudo real, ou surreal, como queira.